15 maio 2006

Enquanto a Copa não vem...

Inter x São Paulo foi um jogo meia-bomba. Ao menos para o que se esperaria dos dois últimos representantes do Brasil na Libertadores, considerados dois dos melhores times do país (eu, pelo menos, considero que são os dois melhores mesmo).

Os dois times mostraram que são bons tecnicamente, sabem trocar passes, são organizados. Mas o fato é que não criaram muita coisa de efetivo não.

O Inter foi melhorzim, mas foi beneficiado no terceiro gol - em impedimento absurdo. E os outros dois gols, pra variar, saíram de cruzamentos do Jorge Wágner, pra mim o jogador mais importante do time.

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O Flamengo começou bem o jogo contra o Fortaleza. Encurralou o adversário em seu campo por uns 25 minutos. E criou uma chance atrás da outra para marcar. A quantidade de chutes da marca do pênalti foi impressionante. Diego Silva, Juan, Renato, Léo Moura - vários tiveram sua chance.

Mas a bola não foi no gol nem uma vez. Estivesse o Fortaleza sem goleiro e o 0x0 teria permanecido da mesma forma.

O tempo passou, o gol não saiu e o Flamengo foi piorando, piorando...
Ao final do jogo, o time ainda atacava apenas porque o Fortaleza se manteve atrás e deu campo. Porque o Flamengo ia ao ataque com pouca gente e totalmente desorganizado. Os laterais Léo Moura e Juan jogavam pelo meio e Obina (que foi pedido em coro pela torcida, quem diria) voltava para armar o jogo na intermediária. Não podia dar certo mesmo.

O Flamengo poderia ter ganho? Poderia, principalmente se tivesse aproveitado o bom momento no início. E se o juiz tivesse marcado o pênalti que Ramírez sofreu - mas não marcou, e preferiu dar um cartão amarelo por simulação a um jogador que lhe mostrava o nariz sangrando.
Mas, a bem da verdade, foi o Fortaleza quem teve as duas ou três melhores chances do jogo, com seus jogadores entrando cara a cara com Diego.